sexta-feira, 6 de março de 2009

Google Android para as massas?

Está aí uma das maiores especulações dos últimos meses: Android em netbooks e eventualmente uma distro para desktop. Eu sei, eu sei: “oh não, mais uma distro Linux”. Não. É exatamente isso que falta no Android: o GNU/Linux™ e isso pode ser algo bom.

O usuário de celular comum, ou seja, 99,9% das pessoas, não sabe nem mesmo que o celular roda um sistema operacional. É transparente: liga, tem ícones, acessa funções, fim. Entra em cena o Android, baseado em GNU/Linux com uma máquina virtual rodando aplicativos e facilitando a vida do desenvolvedor. O outro componente da fórmula: uma empresa, gigante, muito conhecida, com dinheiro e talento para tocar um sistema operacional.

E essa mesma empresa provê aplicativos, interfaces de programação para aplicativos (Application Programming Interfaces – APIs), computação na nuvem, trabalha com muito código livre, usa Python intensivamente (uma das linguagens mais quentes do momento) e vem sistematicamente conquistando desenvolvedores. Ainda é pouco perto das legiões conquistadas pelo Java ou pelo C#, mas isso não impede que a Google abrace a interoperabilidade cada vez mais.

Microsoft Windows vs Google Android?

Calma, não tão depressa.

Notem que o Linux estará lá e os geeks continuarão com suas distros experimentais com ususários suficientes para uma van. Mas ao mesmo tempo, o mercado Mobile e Netbooks mostra uma porta de entrada para algo diferente. Não é Linux, é “Android”. O usuário não sabe o que é Linux, vai continuar não sabendo e poderá ser feliz sem jamais saber. E sim, com drivers, aplicativos proprietários e todas as interações com código 100% fechado possíveis para ser útil, sem filosofia.

Até aí, concordo que o Android tem chances. Mas o artigo fala que a Microsoft tem ainda 2 ou 3 anos para respirar e a partir daí a Google mudará a dominância da empresa. Hã? Para tudo.

O analista que falou com a ZDNet Asia esquece que a Google compete com o Android em um mercado MUITO mais competitivo que o Windows. Ele pareceu esquecer ignorar completamente a existência da Nokia e da Apple. A argumentação perdeu o sentido porque voltou ao Santo Graal das empresas de tecnologia: desafiar o Windows no desktop, Linux vs Windows, blá, blá, blá.

E mais, é como se toda a concorrência continuasse parada, sem fazer absolutamente nada. Eu acho que o maior desafiador do Windows já existe e se chama MacOS X. As afirmações são mais um “desejo” do que dados concretos e para o desenvolvedor, o que realmente importa são dados concretos.

Conclusão

1. C/C++, Java, C#, Objective-C, Python, Ruby, PHP e VB.Net são linguagens que você pode investir seu tempo. Há demanda e você pode apontar suas baterias para o desktop ou para a web por causa da convergência entre aplicativos parcialmente conectados e outros que rodam no browser com funções offline. Lembre-se: são FERRAMENTAS.

2. Google + Android + APIs são uma força do mercado, sem dúvida alguma. O melhor de tudo é que muito do que se aprende com as linguagens acima, pode ser usado em várias frentes como parte de aplicativos web, soluções desktop e agora mobile. A empresa tem muitos kits de desenvolvimento que ela mesma usa em seus serviços online. Atuam em várias frentes, principalmente na computação na nuvem e usam o browser como plataforma de distribuição de aplicativos. É um bom momento para desenvolvedores web. A documentação é suficiente e aprende-se muito com o código livre.

3. Apple + APIs + iProduto são uma ótima plataforma de desenvolvimento, negócios e possuem um bom produto. Já existe demanda no mercado para programadores especialistas nas tecnologias da empresa e agora não há mais volta. A empresa veio pra ficar e será um concorrente forte para qualquer um. Foram os únicos em 20 anos a conseguir desafiar a Microsoft no desktop com sucesso.

4. Microsoft é um universo, não apenas a “fazedora” do Windows. A empresa está na área de desktops, mobile, servidores, netbooks, corporações, entretenimento e possui uma montanha de desenvolvedores, uma das mais perfomáticas e maduras plataformas de desenvolvimento. É uma empresa extremamente eficiente em integrar produtos e tecnologias. Quem aprende .Net, hoje, tem como acessar tudo o que a empresa oferece e a documentação, exemplos e ferramentas é tão vasta que poderia escrever um livro apenas citando o que já existe. Nada se compara ao MSDN.

Fonte: CNet Business Tech

Vista Service Pack 2 RC: vivendo perigosamente

Para quem gosta de viver no limite, a Microsoft disponibilizou o download do Windows Vista Service Pack 2 "Release Candidate". Antes reservado aos assinantes da Technet, agora qualquer louco, digo, "early adopter" (ou gerentes de TI preocupados com o que pode acontecer a seus usuários) pode baixá-lo diretamente deste link.

O processo é simples: basta copiar para o micro o arquivo "SP2CPPRK.cmd.remove", renomeá-lo para "SP2CPPRK.cmd", salvar em alguma pasta conhecida e executá-lo como Administrador. Depois disso, basta ir em "Windows Update" e aguardar. Em uma máquina atualizada, o download da versão de 32 bits deve ter menos de 60MB. Considerando o que houve com o último Service Pack, é mais que recomendável que o usuário "normal" aguarde a versão definitiva...

Há melhorias na pilha Bluetooth, na configuração das redes Wi-Fi (como o menor tempo de reconexão em caso de volta da hibernação), capacidade de gravação em disco Blu-ray e dezenas de outras pequenas correções.

Fonte: MeioBit

Morte ao IE 6!

O Manoel Netto, do Tecnocracia, está numa campanha de morte contra o Internet Explorer 6. O bom e velho... digo... o velho navegador da Microsoft ainda dá muita dor-de-cabeça para a empresa, para os usuários e, principalmente, para os desenvolvedores, que precisam fazer milagres no código HTML para que tudo saia perfeito nele e no IE 7 (já que essas são opções mutuamente excludentes). Err... foi (quase) uma piada, mal-humorados de plantão.

Aqui no Meio Bit, a mais recente estatística mostra como nossos queridos leitores preferem nos acessar: Firefox na cabeça. Mas o IE tem, obviamente, forte presença.

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Dos quase 42% que preferem o navegador da Microsoft, temos a seguinte divisão:

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Ainda há uma grande parcela de leitores usando o maledeto IE 6! Não vamos colocar a tal barrinha do IMasters, mas fica aqui a sugestão: o IE 7 também é de graça, pessoal! Ah! E para que o site não seja apedrejado pela comunidade, o Opera também é.

Internet e a Arcaica Justiça Brasileira

O início exato da onda de informações, não é preciso, mas pode ter sido o Facebook. Correndo em segredo por causa de leis brasileiras, se alguma notícia fosse dada, o máximo que poderia ser citado sobre a criança seria “X de 8 anos”. Entra em cena a Internet, blogs, websites e o fluxo de informações e comunicação do século XXI que simplesmente atropelou o “segredo” sem pedir licença.

O sigilo caiu por terra e o caso de sequestro maternal foi divulgado, propagandeado, publicado em diversas mídias e está na pauta de Barack Obama, Hillary Clinton e saiu até no Larry King.

E o caso acaba por colocar um novo desafio para o século XXI: não apenas pessoas, informação, opiniões e mercadorias se globalizam, os problemas também.

O Caso

Uma brasileira, Bruna Bianchi, casou-se com um americano, David Goldman. Eles tiveram um filho nos EUA, Sean Goldman. Quando o menino estava com 4 anos, ela veio de férias ao Brasil e pediu o divórcio e disse que não voltaria mais aos EUA.

O pai entrou com um pedido de guarda na justiça americana que ficou pendente aguardando um resposta da justiça brasileira. Mais de 1 ano depois de espera, a justiça brasileira decidiu que já havia passado muito tempo e o melhor era o menino ficar por aqui mesmo, com a mãe Bruna.

Ela se casou o advogado-picão™ Joao Paulo Lins e Silva depois dele ter conseguido um divórcio na justiça brasileira de um casamento feito na justiça americana.(Hã? Isso é válido?)

Bruna engravidou de uma menina, mas faleceu durante o parto. A guarda de Sean, então, entrou em disputa entre o padrasto e o pai. O resto do caso, você pode acompanhar via Google, nos jornais e revistas aqui no Brasil e em dezenas de websites e blogs.

BringSeanHome.org

Colisão de Justiças

É choque entre dois mundos, separados por tempo, maturidade, consolidação democrática e cultura. De um lado a arcaica, ultrapassada, lenta e ineficaz justiça brasileira. Do outro a justiça americana que obviamente não é perfeita, mas entre seus exageros e desmandos, acerta mais do que erra. A nossa, nem acerta nem erra, porque não anda. Nosso sistema é tão ruim que um assassino confesso pode ficar livre pelas ruas ou nem serem punidas o suficiente.

A justiça brasileira é uma dessas desgraças que assolam o Brasil: promovem juízes investigados, absolve os seus corruptos, deita e rola com políticos (que comemoram comendo pastel), vende habeas corpus para traficantes e contrabandistas com tabelinha de preço, e a podridão é tanta que de vez em quando escapa um juiz Lalau, apenas a ponta do iceberg na roubalheira sistemática.

Em compensação, demora 12 anos em média anos para julgar um caso, manda uma mulher para a cadeia por 128 dias por roubar um pote de manteiga. O pobre, no Brasil, é o mais desamparado pela instituição de Estado que deveria protegê-lo.

Fonte: -> (MeioBit) -> Hélio Bicudo: a Justiça piorou no Brasil

quinta-feira, 5 de março de 2009

Inauguração!!!


Olá galera!
Estamos inaugurando hoje nosso blog "Expressão Contínua"!
Seja Bem Vindo!

Comente a vontade!

Vamos postar sempre bons conteúdos (bons p alguns... sempre! rsrs).

Blz...
Por hora é só!!

Até Logo!